Instrumentos de Metais:

Trompete; Trombone de Vara; Trombone de Pisto; Trompa, Tuba; Eufônio/Bombardino; Flugel; Souzafone

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Metais

Um pouco da história do Trompete

Pertencente à família dos instrumentos de metais, o trompete sofreu diversas modificações funcionais e estruturais ao longo dos séculos. Inicialmente era construído com tubos de cana, bambu, madeira ou osso. Em todos os continentes existiram formas rudimentares de trompetes. Na idade Média, os trompetes ( assim como as trompas e os trombones) não eram sempre feitos de latão, usando -se também outros metais, marfins, cornos de animais, mas já tinham uma embocadura semelhante à dos instrumentos  atuais, com bocal em forma de taça.

Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente. Até fins da Renascença predominava o trompete natural, o qual apenas produz os harmônicos naturais. Durante o período barroco os trompetistas se especializaram em cada um deste registros, sendo que o registro de clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até o 18° harmônico. O objetivo de torná-lo cromático culminou com a invenção dos pistons, em 1815, por Stözel e Blühmel.

No Século XIX houve progressivos avanços na construção do trompete, bem como nos demais instrumentos da família dos metais, e predominante uso do cornet, com sua sonoridade mais melódica. A partir do final so séc. XIX o trompete ganhou mais espaço no cenário sinfônico e na música popular.

Um pouco da história do Trombone

O trombone — que surgiu na Europa lá pelos 1400s com o nome de sacabucha — é um instrumento rouco e grave, a palavra trombone deriva de tromba, que em italiano significa “trompete”, junto com o sufixo ona, que significa “grande”, de modo que o nome significa “grande trompeta”. Foi originado a partir da sacabuxa (sacaboute, francês, sackbut, inglês, trombone, italiano), instrumento este muito popular entre o século XV e a segunda metade so século XVII. Vários compositores escreveram obras para o instrumento , incluindo Giovani Gabrielli, Monteverdi, Schutz. No período barroco, Bach e Haendel também utilizaram o trombone.

O trombone mais utilizado atualmente é o trombone de vara, que usa um mecanismo de corrediça telescópica (deslizante), o qual altera a etensão da tubulação e consequentmente a altura da nota. Mas há também o trombone de pisto, que possui o mesmo mecanismo do trompete e continua ativo principalmente em conjuntos de música popular. 

ESTILOS MUSICAIS TOCADOS

Os trombones tenor e baixo, com ou sem rotor, são os mais utilizados na orquestra sinfônica, banda sinfônica, banda de música etc.

Um pouco da história do Trompa

Podemos dizer que os instrumentos que antecederam a Tuba, como a conhecemos hoje foram a Serpente e o Ophicleide. Vários compositores, a exemplo de Berlioz e Mendelsohn escreveram para tais instrumentos. As primeiras patentes de tuba,perto da configuração conhecida hoje, datam de 1835, feita por dois construtores alemães Johann Gottfried Moritz (1777-1840) e Wilhelm Wieprecht (1802-1872). Um modelo datado de 1834, feito por Vaclav Cerveny, foi encontrado, porém sem vestígio de registro de patente.

Em 1843, Adolph Sax desenvolveu a família dos saxhorns, na qual havia o modelo que tinha o registro grave, chamado bass saxhorn e tambémo modelo saxtuba. Outro tipo de tuba foi bem popular na Europa e nas Américas, o Helicon, que consistia em um instrumento de metal com tubulação circular, o que permitia ser carregado nos ombros. Sua afinação geralmente é em Si bemol para i registro mais grave, epode ser encontrado em outras afinações, tais como Eb e F (Mi bemol e Fa respectivamente). Da mesma forma que os saxhorns, a família do Helicon abrangia todos os registros, com modelos soprano Bb, alto Eb, tenor Bb, barítono Bb, C, baixo Bb.

Um pouco da história do Tuba

A história da trompa começa há milhares de anos, quando o homem aprendeu a usar chifres de animais, ou seja, cornos, como instrumento. Diversos outros instrumentos mais ou menos análogos foram concebidos : tubos longos em madeira (trompa alpina, até hoje encontrada na Áustria e Suiça), tubos em cerâmica, etc. Quando se passou a forjar metais, versões nestes materiais passaram a ser produzidas. O tubo ganhou extensão, ficando enrolado para ser mais compacto.

Na idade média, a trompa de caça (corno di caccia) era usada pelos caçadores como uma forma de comunicação e sinalização dentro florestas. O instrumento não passava de um tubo metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra. Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao por a mão obstruindo parcialmente a campana, todos os sons baixavam de meio tom, ampliando a gama de sons possíveis a trompa na época (que por não possuir chaves ou pistos, tinha os sons limitados à série harmônica de sua fundamental.

Bach e Handel incluíram corni di caccia nas partituras dos seus concertos.

No século XIX o engenheiro alemão chamado Heinrich Stoetzel (1780-1844) teve a idéia de adicionar válvulas que modificavam o caminho percorrido pelo ar dentro do instrumento, alterando a nota emitida. Documento datado de 6 de Dezembro de 1814, Stoetzel solicita ao rei da Prússia, Frederico Guilherme III, permissão para o uso da trompa a válvula nas bandas militares dos regimentos da corte. Essa mudança demorou a ser acatada pelos compositores, que preferiam a trompa de caça, de som mais puro. A trompa moderna é capaz tocar todas as notas da escala cromática dentro de sua extensão.

Instrumentos da família da trompa têm sido encontrados por arqueólogos. Os judeus ainda hoje usam o shofar, um chifre de carneiro oco e com um orifício a servir de bocal, que eles usam nas ocasiões solenes, como para anunciar o Yom Kippur ou o Rosh Hashana (ano novo judaico), e cujo som tem um significado religioso para os hebreus. As palavras que traduzem "trompa" em outras línguas, como corno (em italiano e espanhol), cor (em francês), horn (em inglês e alemão), hoorn (em holandês), significam "chifre" nas respectivas línguas.

A trompa é constituída por um tubo metálico, ligeiramente cônico, de comprimento variável, enrolado várias vezes sobre si mesmo, que se interliga através dos rotores e das chaves, os quais modificam a passagem do ar a medida em que são acionados. Na extremidade mais fina deste tubo encontra-se o bocal, com formato cônico, e na maior extremidade a campânula (ou pavilão). Possui entre três e cinco chaves de acordo com o modelo, as quais são manuseadas pela mão esquerda. A mão direitaé utilizada dentro do pavilão do instrumento, onde pode controlar o fluo de ar produzido pela vibração do ar através dos lábios e do bocal, com modificação na altura e timbre na nota produzida. Estas ações em conjunto fazem com que o som seja produzido em diferentes alturas e timbres,